segunda-feira, 8 de junho de 2009

O Sentir: Energia Coração



Houve um tempo que não se falava sobre isso, embora se sentisse
Mas era um sentir que,
por não ter uma explicação mental: guardava-se

Tal qual emoções e nelas algumas passageiras, as que não passavam também se guardavam Confunde-se sentimento e emoção
Energias misturadas

 O poder externo: social, cultural e religioso – sem julgamento, só evidenciando fatos: manipulavam e manipulam  
Dentro de regras duais: certo ou errado

                                      Fez e faz parte do crescimento - 
dentro da própria escolha                                                                                arbítrio 

Criam-se marcas emocionais tão fortes quanto a resistência mental, como teias tecidas sufocando: energia coração
E ia-se levando, como um “faz parte da vida”
 Onde a natureza sábia mostra os ciclos.
                                           
Ela sempre mostra, e como natureza, nosso corpo também nos mostra
                                          
A Mãe natureza tudo nos dá - sábia Mãe!  

Dentro do certo ou errado
Os poderes externos marginalizaram todo sentir que não tivesse dentro da racionalidade ou que fosse de encontro a eles
Houve tantas exemplificações, mas elas foram – dentro dos dois pólos (certo ou errado) – mistificadas ou o outro extremo: repreendidas

E assim ficou a energia coração para uma grande maioria
Expressá-la?
Só dentro destas vias

Quem se aventurava?
Alguns


Dentro do bom ou ruim
Acarretou o agradar o convencional, para o “ser aceito”.
Evidente que alguns não seguiam regras ou rótulos

                  E voltamos ao círculo: consagrados ou repreendidos – 

                 dualidade exercida pelo poder externo

Esquecemos, mas a própria energia atua: se faz presente
E o martelo do juiz a bater entre: certo ou errado, bom ou ruim
O juiz faz parte de nós mesmo, abrimos a porta para ele e ao tentar fechá-la, há receio de desaprovação

Em tempo: não há como sufocar quem sente, não mais.
A liberação está presente na liberdade do sentir coração

Ter contato ou consciência que emoções: raiva, medo, rancores – vindas de dores, marcaram muitos. 
De si para consigo: há como ocultar-se da verdade do que se sente? 
Emoções são trabalhadas, seja no consultório de terapia, seja na transmutação

Ter consciência que a mente é colaboradora, mas não dominante em círculos repetitivos e confortávelMente conhecidos

Há a Lei Arbítrio e há a Lei Amor, que vai do fraternal ao pessoal
Por tempo sem fim o Amor, foi abafado
Sufocando a própria Essência 
Amor sempre foi reportado a sofrimento, e na verdade também Foi
Eram e são as marcas emocionais, mas não do Amor

Amor em si 
tem todos os Estados
virtudes,
adjetivos ou qualificativos
Na energia Coração - temos o meio
visível e viável a mente racional:
observação neutra ( sem omissão), libertação
A compreensão, ato de nos voltamos diante de situações/ condições ou seres, sem julgamento e sim pelo sentir, há o discernimento. 
Diante de tal ato: comungamos ou não com a situação / condição ou seres Sempre dentro do próprio sentir e pleno respeito

E muitas vezes sai um “não” onde se espera um “sim”, estamos nos impondo a “ser quem somos”, sem a subserviência, e sim com o sentir coração
 Rompendo a resistência mental do certo ou errado, e externando a verdade do sentir, 
sem rispidez ou “estou certo”
Não é luta ou jogo

Cientes que em meio a Terra, viajantes pedem ajuda, quem pede ajuda está aberto à verdade do próprio sentir, e é nela que há cura 
Verdade não imposta, e sim ajudar a trazer a tona: o próprio sentir


Daí se vê que muito do que existia em nós e ao nosso redor, 
não nos fazia bem ou não tinha a importância que a mente racional dava
Tudo vai se tornando mais simples e natural, pois em atos estamos colocando no nosso campo energético: o que somos, nós mesmos preenchendo nosso espaço

O Amor dá a forma de coesão-fusão
Amor é o Fluxo Vivo na vida, a condução e o Caminho
As alianças são feitas por meio do que realmente somos
Não há um faz de conta
A necessidade encontra-se tão forte que muitos estão: não estou me aguentando!
 E é gritante a necessidade, que todos nós, cedo ou tarde, nos deparamos com conflitos que nos dão a oportunidade de mergulharmos em nós mesmos
Pois o campo que nos cerca ( ou nosso próprio campo) está impregnado de: certo ou errado, bom ou ruim
Conceitos, normas e regras: mentais

A dualidade se rompe

Ao rompê-la há desconexão com antigos padrões citados acima
Persistir é se agarrar 'ou' se libertar, consciente.
E novamente temos ao racional: o antigo conhecido ou o novo sentido

A Lei do Amor atua,
mas é necessário
Si permitir
pois há o próprio livre-arbítrio

8 comentários:

Eu Sou Você disse...

Perfeito!

Unknown disse...

Exelente!

Tereza Ferraz disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Tereza Ferraz disse...

Sentimos, não é?
Elos corações: agardeço.
Ps: novamente erro na digitação...rs...

Fausto Sotam disse...

O amor não se racionaliza, apenas se vive e sente, e como dizes aqui o amor não é uma prisão, antes uma entrega total ao outro, ou ao que nos rodeia. O livre-arbítrio sempre existiu, mas como o ser humano sempre viveu intensamente, ou era tudo ou nada, mas aqui neste texto vê-se bem que o Amor é uma forma libertadora, e de uma forma de não nos agarrarmos a emoções, que não têm razão de ser. Abraços.

Tereza Ferraz disse...

Isso Fausto!
Abraços

ney disse...

Tereza,
Excelente texto. As relações afetivas estão passando por profundas transformações. É a parceria, não cabe absorver a energia do outro, e sim somar e deixar fluir o melhor de cada um. Abraço/ney.

Anônimo disse...

Tenho uma pergunta que talvez saiba me responder:
tenho sentindo uma energia quente no tornolezo esquerdo ultimamente...surge do nada e esquenta muito.
Vc saberia me dizer o porque?
Obrigada,
P.